Com uma frequência cada vez maior, as organizações têm buscado refletir e promover a diversidade. Hoje em dia, o recrutamento inclusivo, por exemplo, é um meio indispensável para dar os primeiros passos nesse sentido.

As empresas são uma extensão da sociedade em que vivemos. Logo, a diversidade que está na pluralidade de grupos deve fazer parte do ambiente de trabalho, além do aspecto de inclusão social.

Ou seja, é necessário que cada vez mais as empresas promovam a diversidade com um recrutamento inclusivo, demonstrando que a instituição está atenta às demandas pautadas pela sociedade.

Pensando nisso, reunimos 4 práticas que vão ajudar o seu RH a tornar os processos seletivos mais inclusivos. Confira!

Motivos para investir no recrutamento inclusivo

Empresas que conseguem compor equipes diversas são capazes de impulsionar novas soluções e quebrar barreiras, além de aumentar habilidades como:

Como promover um recrutamento diverso?

Antes de pensar em um recrutamento inclusivo, é importante que os recrutadores avaliem a cultura organizacional e preparem a empresa para ser mais diversa. Afinal, principalmente em instituições tradicionais, a diversidade pode ser um paradigma.

Alinhar a inclusão ao reconhecimento e respeito à experiência dos grupos minoritários, é a forma ideal de destacar a individualidade de cada colaborador e promover o desenvolvimento ideal dos profissionais e das equipes.

Por isso, é necessário estimular o assunto entre os colaboradores e mostrar a importância da diversidade, bem como combater o preconceito ao observar posturas discriminatórias, que possam intimidar ou excluir pessoas.

Além disso, o RH deve observar o quadro de funcionários e entender quais são os níveis de diversidade já existentes, considerando também os níveis hierárquicos.

Observe se a empresa integra perfis diversos como:

kit diversidade

4 práticas para agregar o recrutamento inclusivo em sua empresa

Comece a implementar um recrutamento inclusivo a partir das dicas a seguir:

1. Mostre que a vaga não é excludente

O primeiro passo é recrutar de forma assertiva, ou seja, após identificar os perfis ausentes na empresa, o RH precisa pensar no candidato certo para o processo, e divulgar a vaga em um job description atrativo e inclusivo.

Para isso, descreva as necessidades da vaga sem habilidades “obrigatórias”. Evite também vivências que podem ser excludentes economicamente. Diversifique os canais de divulgação, assim a vaga chegará a novos perfis. Além disso, opte por imagens que demonstram o interesse pela diversidade.

A empresa não precisa determinar a vaga para um grupo, mas pode indicar que é uma oportunidade sem viés de gênero e etnia, por exemplo. Porém, caso seja necessário aplicar requisitos específicos, a divulgação pode ser segmentada e conversar diretamente com o perfil buscado.

Conte com a tecnologia como aliada para estabelecer filtros que ajudem no recrutamento inclusivo.

2. Adote uma comunicação inclusiva

Embora a comunicação não verbal tenha muitos significados nos processos seletivos, quando falamos de inclusão, a comunicação verbal e escrita tem um papel fundamental. Sendo assim, é importante se atentar para que isso não seja um impeditivo para inscrição.

Para isso, busque aplicar uma comunicação neutra, evitando adjetivos e substantivos de gênero. Por exemplo: em vez de recrutar um “advogado trabalhista”, anuncie que busca por uma “pessoa de advocacia trabalhista”.

Para pronomes de tratamento, é importante sempre levar em consideração como a pessoa gosta de ser tratada e como se identifica socialmente, principalmente no Nome Social.

Outro ponto importante quando falamos de comunicação inclusiva é pensar nas deficiências cognitivas. Por isso, a descrição de imagens e legendas em vídeos é fundamental para abranger todos os profissionais em um processo seletivo.

Bônus: Evite o uso de “x” e “@” para plurais como “todxs” ou “tod@s”, embora essa seja uma prática com o objetivo de ser inclusiva, ela limita o entendimento de quem utiliza leitores de tela. Por isso prefira a linguagem neutra como “todas as pessoas”, representando de forma geral.

3. Contratação sem viés

Algumas informações podem tendenciar a escolha dos recrutadores e prejudicar o propósito de diversidade do processo seletivo.

Por isso, para evitar uma contratação com viés inconsciente é importante avaliar as qualificações exclusivamente técnicas e profissionais a fim de promover uma contratação imparcial, sem considerar aspectos físicos e biológicos.

Na etapa de triagem dos currículos é possível contar com tecnologia para recrutamento, a fim de garantir a imparcialidade, uma vez que nessas ferramentas o RH consegue ocultar informações como: nome, gênero, data de nascimento, local de residência, instituição de ensino, e outras que podem influenciar a decisão.

No entanto, o mais importante é orientar os recrutadores e líderes, com treinamentos e palestras sobre diversidade para conduzir a equipe de forma adequada e realizar uma avaliação de currículos e entrevistas isenta de pré-conceitos.

4. Entrevistas acolhedoras

Além de estruturar e colocar em prática a atração inclusiva de candidatos, é importante que o RH esteja capacitado e treinado para fazer uma entrevista acolhedora. Dessa forma, é importante que o profissional de recrutamento seja isento de qualquer tipo de postura intimidadora.

Cabe ao RH conduzir a entrevista para captar o melhor dos profissionais, mas sem limitar sua experiência. Práticas como o recrutamento às cegas, no qual o contato é feito apenas por ligação também pode ser uma forma de encontrar os profissionais certos sem reforçar alguns estereótipos ou preconceito.

Vale ressaltar que a entrevista é o momento em que o candidato mostra, além das suas habilidades e competências, a sua personalidade. Dessa forma, o viés inconsciente precisa ser trabalhado para não impactar a decisão nesse momento.

Tecnologia no recrutamento inclusivo

A pluralidade e inclusão, além de influenciar no desenvolvimento criativo e inovador dos colaboradores, também impacta na reputação da marca empregadora.

Muitos profissionais já observam as empresas que são verdadeiramente inclusivas, tanto como potenciais candidatos quanto como consumidores. Ou seja, esse é um ciclo que reflete em diversos aspectos do negócio.

Hoje em dia, a tecnologia é um fator importante para empresas que querem tornar o recrutamento inclusivo. Isso porque um ATS como o PandaPé é capaz de promover a busca por candidatos nas mais diversas plataformas em poucos cliques e excluindo o viés inconsciente dos recrutadores.

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