A contratação de pessoas com deficiência pela lei 8.213/91 funciona da seguinte forma: empresas com 100 ou mais empregados devem seguir proporções.

Os profissionais com deficiência buscam cada vez mais se especializar para disputar uma vaga no mercado de trabalho e, por isso, uma das principais iniciativas é ingressar na universidade. As matrículas de pessoas com deficiência no ensino superior no país aumentou 518% entre 2004 e 2014, é o que afirma o INEP. Ainda de acordo com informações do IBGE, 17,67% têm ensino médio completo ou estão cursando o superior e 6,66% já concluíram uma faculdade.

Este avanço permite que as empresas sejam mais inclusivas e tenham acesso aos currículos qualificados e compatíveis com as exigências dos cargos disponíveis. Além disso, proporcionam a quebra de paradigmas e comprovam que as vagas PcD podem ir além das vagas operacionais. É possível oferecer planos de carreira com vagas para diferentes níveis hierárquicos e incentivar ainda mais a busca por conhecimento. Tais ações podem beneficiar os profissionais e trazer bons resultados para a organização. Desta forma, também contribui para que o mercado de trabalho seja mais justo e igualitário.

O plano de carreira cria nos colaboradores o sentimento de valorização e pertencimento a empresa. Afinal, tem o intuito de manter o colaborador por mais tempo na companhia e alavancar os resultados com o amplo conhecimento atrelado a prática ao extrair o melhor do profissional. Além disso, possibilita menor custo para companhia.

“O RH tem papel fundamental nessa mudança de mentalidade, pois tem a oportunidade de apresentar perfis PcD também para preencher vagas estratégicas, e permitir que os gestores os conheçam.”, disse Andrea Schwarz, CEO da IIgual Inclusão & Diversidade, no Café da Manhã PandaPé que ocorreu no dia 17/04/2019 pelo Infojobs para profissionais de Recursos Humanos onde o tema principal foi Diversidade no Ambiente de Trabalho.

Consequentemente estes profissionais se tornam economicamente ativos, pois ao se tornarem assalariados podem usufruir de outros bens e serviços. Assim, auxiliam na movimentação econômica do país, no abastecimento de segmentos e na constante conscientização de inclusão na sociedade.

Outro fator notório é a manifestação da cultura da empresa com a inclusão deste público, pois, é de suma importância que o RH, os gestores, os colaboradores e o ambiente estejam aptos para lidar com o profissional com diferentes tipos de deficiência. Para que o impacto seja positivo é essencial que o comportamento da empresa, a preparação e adequação sejam abastecidos de informações e metodologias necessárias para uma experiência saudável.

O universo corporativo oferece ao público PcD mais do que desenvolvimento profissional. Concede qualidade de vida, pois as pessoas se sentem mais independentes, produtivas e aumentam o seu convívio social; autoestima, que auxiliam a tornarem-se mais ativas e motivadas; e senso de identidade, devido a constante conexão com assuntos atuais e sociais.

“A gente precisa fazer as perguntas de uma maneira diferente, para obter respostas e resultados diferentes”, completou Esabela Cruz, no #CafédaManhãPandaPé, em uma menção em sua palestra para profissionais de recursos humanos, em que reforça a adaptação a necessidade de contratação do público PcD por sua capacidade de contribuição profissional.

Contratar um profissional com deficiência deve ultrapassar o desafio de cumprir uma cota obrigatória, deve estar totalmente ligado ao interesse pelo perfil profissional e capacidade dos indivíduos, visando a evolução contínua.

O jobsite Infojobs oferece o maior banco de CV’s cadastrados no Brasil, e a maior quantidade de currículos PcD’s do mercado. O que permite que as empresas tenham maiores possibilidades de encontrar o talento para completar o seu time. Para consultar, clique aqui: https://www.infojobs.com.br

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